Vários clientes da feira aproximaram-se de Catarina Martins para expor problemas Foto: mediotejo.net

O Bloco de Esquerda (BE) de Torres Novas aproveitou a visita da coordenadora nacional, Catarina Martins, à cidade para dar a conhecer junto da população as suas propostas para o orçamento municipal, que se encontra em fase de conclusão da redação. O circuito deu-se no Mercado Municipal, onde se distribuíram panfletos com os pontos que o BE considera prioritários para 2019.

Segundo a informação do BE, são 14 as propostas que foram apresentadas ao presidente da Câmara Municipal, ao abrigo do Estatuto do Direito de Oposição. Em primeiro lugar surge a reparação e reabilitação da rede viária, com o levantamento rigoroso do estado de conservação das estradas municipais, totalizando todos os quilómetros com necessidade de intervenção; a classificação das vias em três níveis de estado de conservação: muito mau, mau e necessidade de conservação; o lançamento de concursos e início das obras seguindo as prioridades de intervenção.

Segue a limpeza do Rio Almonda, em todo o seu percurso, enquanto projeto municipal que vise a salvaguarda e valorização ambiental do rio. O BE também considera urgente uma intervenção na zona industrial de Riachos, por forma a dotá-la de condições de funcionamento pleno: rede viária, ambiente, resíduos, infraestruturas de apoio.

Entre as propostas está também o ordenamento/redução do trânsito no centro histórico; a dotação de verba para a Operação de Reabilitação Urbana (ORU) do centro histórico que permita executar as “ações imediatas” previstas, a posse administrativa e as obras coercivas nos prédios em ruínas; a delimitação de Área de Reabilitação Urbana em Lapas e Riachos: a construção das oficinas da Câmara Municipal, garantindo condições de trabalho, higiene e segurança aos trabalhadores; a intervenção urgente no Mercado Municipal.

O BE defende ainda o aumento do apoio financeiro às bandas e ranchos do concelho, em 500 euros mensais; a contratação de auxiliares de ação educativa que respondam às necessidades dos centros escolares; a atribuição de cadernos de atividades e visitas de estudo sem encargos para as famílias dos alunos do ensino básico; a reativação do Orçamento Participativo; a reabilitação de três casas no centro histórico para arrendamento com custos controlados, por aquisição ou em parceria com os proprietários; a concretização do projeto “Pontes e Fontes em Riachos”.

Cláudia Gameiro, 32 anos, há nove a tentar entender o mundo com o olhar de jornalista. Navegando entre dois distritos, sempre com Fátima no horizonte, à descoberta de novos lugares. Não lhe peçam que fale, desenrasca-se melhor na escrita

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