O grupo de Tambores de Santa Madalena (Cernache do Bonjardim) marcou o arranque da sétima edição do Festival de Gastronomia do Maranho que decorre na Alameda da Carvalha, na Sertã, até este domingo. O certame  foi inaugurado ao final da tarde de quinta-feira, 13 de julho, com a presença de uma extensa comitiva, entre os quais o presidente da Câmara da Sertã, José Farinha Nunes, o Secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, e o presidente da Turismo do Centro, Pedro Machado.

“Vocacionado para uma das nossas iguarias, este Festival tem sido, globalmente, um excelente instrumento de divulgação turística”, referiu Farinha Nunes na inauguração do certame Foto: mediotejo.net

A ocasião serviu para que o presidente da Câmara da Sertã, José Farinha Nunes, elencasse os projetos que estão a ser implementados no concelho, frisando a importância turística do maranho na economia da região. “O Festival de Gastronomia que se realiza todos os anos vai já na sétima edição. É um sucesso que se repete anualmente. Vocacionado para uma das nossas iguarias, este Festival tem sido, globalmente, um excelente instrumento de divulgação turística”, referiu, acrescentando que o maranho tem, hoje em dia, uma divulgação nunca antes vista.

O grupo de Tambores de Casal Madalena fez a arruada inaugural Foto: mediotejo.net

“O seu reconhecimento e a imagem que o distingue melhoraram exponencialmente”, considera o autarca, que recordou o trabalho persistente que tem vindo a ser feito e que se reflete globalmente. “A Carvalha e a Serrada foram intervencionadas e quem nos visita fica com vontade de voltar mas são os munícipes que mais desfrutam deste jardim”, atesta. José Farinha Nunes referiu-se ainda aos investimentos de relevo feitos no Trízio: “um fantástico lugar de recreio e uma das imagens icónicas do concelho”, com condições para a prática de desportos náuticos.

O presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado, considerou que o Maranho é “um motor de desenvolvimento económico” que tem um peso para os produtores e representa um ativo. “Todo o ato gastronómico é também um ato cultural e, por isso, estamos a fazer a afirmação da nossa cultura, da nossa identidade, das nossas raízes, o que é muito importante para um grande desafio: a sustentabilidade turística”, referiu, acrescentando que o maranho resulta de saberes ancestrais.

Pedro Machado considera que “é o valor da autenticidade permite que qualquer turista, nacional ou estrangeiro, quando vem a esta região ou concelho, retire daqui uma experiência única”.

Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro, considerou que o Maranho é “um motor de desenvolvimento económico” Foto: mediotejo.net

O responsável relembrou os incêndios que assolaram a região a 17 de junho considerando que é necessário dar uma afirmação positiva desta região para o país. “Hoje a região centro está em condições de dizer ao país que está em condição de visitar”, disse, salientando que conseguiram confirmar todas as reservas turísticas no período dos incêndios. “A região está em muito boas condições de vos receber nos municípios que foram atingidos pelos incêndios”, disse.

Pedro Machado considera que este “é o tempo dos turistas virem para a região e para se repor a normalidade, de valorizarmos o que é nosso e aqui está a Sertã a mostrar a sua dinâmica e o que temos de melhor”.

O Secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, com raízes em Penamacor, referiu que “se tem cada vez mais que valorizar o que é nosso” sendo que o país tem recursos naturais que devem ser aproveitados, entre os quais a energia.

“Há hoje, graças à aplicação de uma lei de 2010, na Sertã cerca de 1337 famílias que têm acesso à Tarifa social da Eletricidade o que foi possível porque foi necessário concretizar estas medidas”, exemplificou.

Em relação ao Festival do Maranho, o governante referiu que como penamacorense o maranho é um dos seus pratos preferidos. “Estes são, de fato, valores muito importantes para o nosso país. Aquilo que de melhor temos para dar, para transmitir às novas gerações em termos culturais e também de modo de estar e viver”, disse.

Comitiva de convidados visitou cerca de 185 stands presentes neste Festival de Gastronomia, começando pelo expositor da CIMT Foto: mediotejo.net

Após os discursos da inauguração, a comitiva realizou uma visita presencial aos 185 stands que se encontram a participar neste certame, que se estendeu por cerca de duas horas e terminou com um jantar na tenda climatizada onde as associações estão a servir as suas iguarias entre as quais, claro está, o maranho.

 

 

 

 

 

Aos 12 anos já queria ser jornalista e todo o seu percurso académico foi percorrido com esse objetivo no horizonte. Licenciada em Jornalismo, exerce desde 2005, sempre no jornalismo de proximidade. Mãe de uma menina, assume que tem nas viagens a sua grande paixão. Gosta de aventura e de superar um bom desafio. Em maio de 2018, lançou o seu primeiro livro de ficção intitulado "Singularidades de uma mulher de 40", que marca a sua estreia na escrita literária, sob a chancela da Origami Livros.

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