O Município de Vila Nova da Barquinha, em articulação com o Agrupamento de Escolas, está a assegurar o fornecimento de refeições aos alunos abrangidos pelos escalões A e B no âmbito da ação social escolar. Em declarações ao mediotejo.net, a adjunta do diretor do Agrupamento de Escolas, professora Ana Santos, explica que as refeições continuam a ser asseguradas presencialmente para garantir a qualidade das mesmas. Paralelamente, o Jardim de Infância da Barquinha é o estabelecimento escolar designado como escola de acolhimento no concelho para alunos cujos pais sejam profissionais de serviços essenciais.
São atualmente “cerca de quatro/cinco alunos por dia” inseridos nos escalões A e B que continuam a requerer diariamente a refeição escolar no concelho de Vila Nova da Barquinha, após o encerramento das aulas anunciado pelo primeiro-ministro a 21 de janeiro.
No agrupamento de escolas barquinhense as refeições continuam a ser asseguradas, em articulação com o Município. No entanto, ao contrário daquilo que acontece em concelhos vizinhos como Constância ou Entroncamento, em Vila Nova da Barquinha as refeições não são servidas em regime take away mas sim presencialmente.
Uma decisão tomada “por forma a garantirmos que a refeição é servida com qualidade e à pessoa indicada”, conforme esclarece a adjunta do diretor do agrupamento, Ana Santos, em declarações ao nosso jornal.
Para garantir que “o aluno tenha bem estar e se sinta confortável”, as refeições podem ser consumidas nas escolas da área de residência do estudante. Isto é, “se o aluno anda na escola D. Maria II e vive na Atalaia, ele almoça no estabelecimento de educação na Atalaia”, explica a responsável.
No concelho, as refeições escolares para os alunos beneficiários de apoio social estão a ser servidas na escola EB 2,3 + S D. Maria II, na Escola Ciência Viva, no Jardim-de-infância de Atalaia, no Jardim-de-infância de Moita do Norte, no Jardim-de-infância de Praia do Ribatejo e no Jardim-de-infância de Tancos (sendo que, até ao momento, estes dois últimos estabelecimentos não registam nenhuma refeição servida).
Jardim de Infância de Vila Nova da Barquinha é a escola de acolhimento do concelho
Além da manutenção do fornecimento de refeições a alunos beneficiários dos escalões da ação social escolar, o Município dispõe ainda de uma escola de acolhimento para alunos cujos pais sejam profissionais de serviços essenciais. No caso da Barquinha, o estabelecimento escolar designado é o Jardim de Infância de Vila Nova da Barquinha, que está a receber, durante o período de suspensão de aulas presenciais, cerca de seis alunos.
O referido estabelecimento escolar está aberto para acolher alunos entre as 07h45 e as 18h30, com acompanhamento de docente no período entre as 09h30 e as 12h30 e entre as 14h00 e as 16h30, “sempre uma supervisão pedagógica, com um docente afeto à escola de acolhimento”, conforme refere a adjunta do diretor do agrupamento de escolas, Ana Santos.
Para requerer a necessidade de acolhimento no estabelecimento designado, os encarregados de educação devem comunicar tal facto através do contacto 962 485 033 (professora Ana Santos).
Pode consultar a lista completa das escolas de referência para acolhimento para filhos e outros dependentes de trabalhadores de serviços essenciais na região de Lisboa e Vale do Tejo AQUI.
Agrupamento preparado para o ensino à distância
A previsão do Agrupamento de Escolas de Vila Nova da Barquinha é a de que o número de alunos a requerer a escola de acolhimento aumente, uma vez que estava já prevista a interrupção escolar na semana de 1 a 5 de fevereiro, no âmbito da passagem de semestre. “Já temos informação de muitos pais que a partir de dia 8 pretendem que os alunos vão para a escola de acolhimento”, sublinha Ana Santos.
Questionada pelo mediotejo.net sobre se o agrupamento está preparado para um eventual regresso à escola totalmente online, a responsável admite que já estão previstas “um conjunto de situações que vão dar resposta a todos os alunos”.
“Os alunos que não têm condições, o agrupamento irá dar as respostas adequadas a estes mesmo alunos, criando espaços (…) com supervisão de professores, por forma a que tudo corra dentro do expectável”, diz. “Estamos preparados para isso”, assegurou.
Abrantina mas orgulhosa da sua costela maçaense, rumou à capital com o objetivo de se formar em Jornalismo. Foi aí que descobriu a rádio e a magia de contar histórias ao ouvido. Acredita que com mais compreensão, abraços e chocolate o mundo seria um lugar mais feliz.