Na segunda-feira, 8 de março, depois de ação de denúncia frente ao Centro de Reabilitação e Integração Torrejano (CRIT), a CGTP-IN, pela coordenadora Isabel Camarinha, e o CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal, pelo coordenador local Ivo Santos, reuniam-se com a direção da instituição social. Segundo informação da direção do CRIT, a reunião foi “proveitosa para ambas as partes”, tendo-se discutido as duas interpretações jurídicas sobre o banco de horas grupal que esteve na origem da iniciativa.
Face a um pedido de informação do mediotejo.net, o diretor executivo do CRIT, Álvaro Brites, adiantou por email que “na reunião, para além da discussão sobre as duas interpretações jurídicas, sobre o voto expresso dos trabalhadores, com filhos até 3 anos (CRIT e CGTP), foram debatidos outros temas como a aprovação tardia dos Contratos Coletivos de Trabalho, das Portarias de Extensão e dos Direitos dos trabalhadores, em geral e em especial no Terceiro Setor, onde se incluem as IPSS”.
Álvaro Brites refere que ouviu da parte de Isabel Camarinha que a ação de denúncia nada tinha contra o CRIT em específico, sendo que a CGTP não concorda simplesmente com a implementação do banco de horas em qualquer entidade e/ou setor, “tendo informado que a Lei que o instituiu foi aprovada pelo PS, PSD e CDS”.
“Afirmou ainda, que escolheu a Instituição porque foi uma das Entidades que implementou recentemente o Banco de Horas, através de um referendo realizado aos seus colaboradores, a 18 de dezembro de 2020, que sendo uma Instituição maioritariamente constituída por trabalhadoras, decidiu realizar esta atividade sindical no dia da mulher, no CRIT na semana da igualdade”, adiantou ainda o responsável ao mediotejo.net.
O CRIT considera que a “foi proveitosa para ambas as partes”, tendo oferecido no final uma lembrança a Isabel Camarinha, lembrando assim o Dia da Mulher.
De recordar que, não obstante as críticas da CGTP ao processo de referendo do novo banco de horas grupal do CRIT, a instituição afirmou que cumpriu a lei, tendo o ato de escrutínio sido acompanhado pelo próprio CESP.
Cláudia Gameiro, 32 anos, há nove a tentar entender o mundo com o olhar de jornalista. Navegando entre dois distritos, sempre com Fátima no horizonte, à descoberta de novos lugares. Não lhe peçam que fale, desenrasca-se melhor na escrita