Os vereadores do executivo camarário de Tomar, Pedro Marques (Independentes por Tomar) e João Tenreiro (PSD) rejeitam veemente que exista uma aliança negativa no sentido de paralisar a autarquia, cenário que a CDU apresentou numa conferência de imprensa realizada esta terça-feira, 18 de outubro.
Já o vereador socialista Rui Serrano, igualmente visado, optou por não se pronunciar sobre o assunto. A CDU considera que “algo de insólito está a acontecer na Câmara de Tomar” referindo que “não alinha em golpes nem jogadas contra os interesses do povo e do município de Tomar”.
Pedro Marques, dos Independentes por Tomar, disse ao mediotejo.net que “a CDU anda muito preocupada com os independentes e parece que ainda vive no tempo do PREC”.
Acrescenta o vereador que nunca foi motivação paralisar o que quer que seja por parte dos Independentes por Tomar. “Somos sete a decisão é de sete. A CDU está habituada que quando não faz o que quer reage. A CDU, enquanto parceira de coligação, é a co-responsável pela situação a que o concelho chegou e tem sido incapaz de resolver os problemas que, esses sim, paralisaram o concelho. A gestão é deles não é nossa”.
Para o vereador João Tenreiro, do PSD, esta posição da CDU, que agrega o PSD a outras forças de oposição e ao vereador socialista Rui Serrano “é mais uma infeliz afirmação” dos responsáveis da CDU de Tomar. “Pensamos que o eng. Bruno Graça deveria dirigir as suas críticas ao Partido Socialista uma vez que parece que um dos seus vereadores (Rui Serrano) não segue a disciplina partidária”, sustenta.
“Vemos que a CDU vem a público com fait-divers para desviar as atenções do trabalho que não conseguiu fazer uma vez que a sua atuação, enquanto parceiro de coligação, foi um autêntico bluff”, afirma João Tenreiro.
Igualmente contactado pelo mediotejo.net, Rui Serrano optou por não comentar o assunto.