O Ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, deslocou-se à Sertã na tarde desta segunda-feira, 5 de dezembro, para participar nas celebrações do 186 anos de vida da Filarmónica União Sertaginense (FUS). O governante assistiu ao lançamento do livro “Filarmónica União Sertaginense – Reportório de História”, na Casa da Cultura da Sertã, que aborda as histórias de quem ajudou a construir a identidade de uma coletividade de música que integra a memória dos sertaginenses.
Uma coletividade que “está de serviço ao povo da terra, contribuindo para a animação dos eventos de aprimoramento e aperfeiçoamento cultural, de culto e estudo da música”, sublinhou o Ministro da Cultura. Luís Castro Mendes, no seu discurso. Numa outra vertente, o governante lembrou o papel social social das filarmónicas que, em tempos passados, era o ponto de encontro das classes trabalhadoras e menos favorecidas. “Estas filarmónicas têm um protagonismo social altamente democratizante de levar a música ao povo e trazer as vocações musicais de todo o lado”, disse.
O presidente da colecividade, Vítor Cavalheiro, referiu que a FUS, com o lançamento desta obra, inscreve na sua história, mais um “capítulo dourado”, disse Vítor Cavalheiro, presidente da coletividade que é já um marco da sociedade sertaginense e soube superar as dificuldades, envelhecendo bela e assim continuando aos 186 anos.
O livro revela o tempo em que a formação dos músicos era nula, sendo que atualmente há uma aposta na formação contínua dos jovens, que se empenham em aprender mais. Um trabalho que, segundo Vítor Cavalheiro, permite à FUS, assumir com tranquilidade o presente e encarar com esperança e otimismo o futuro.
Para o presidente da câmara da Sertã, Farinha Nunes, a colectividade, sendo a mais antiga do concelho é que está a tarvessar um dos melhores períodos sua existência. O motivo prende-se com o facto desta ser “um viveiro de músicos”, sendo que muitos sertaginenses por ali passaram e aprenderam música, o que lhes permitiu evoluir e progredir ao nível da sua carreira musical ou profissional. Para Farinha Nunes, esta obra acaba por ser um retrato fidedigno da instituição mas também um documento sociocultural que ajuda a conhecer o concelho.
Na cerimónia foram ainda homenageados alguns sócios honorários e beneméritos, que contribuíram de forma destacada para o progresso, desenvolvimento e valorização da coletividade e pelos relevantes serviços prestados à mesma.
Aos 12 anos já queria ser jornalista e todo o seu percurso académico foi percorrido com esse objetivo no horizonte. Licenciada em Jornalismo, exerce desde 2005, sempre no jornalismo de proximidade. Mãe de uma menina, assume que tem nas viagens a sua grande paixão. Gosta de aventura e de superar um bom desafio. Em maio de 2018, lançou o seu primeiro livro de ficção intitulado "Singularidades de uma mulher de 40", que marca a sua estreia na escrita literária, sob a chancela da Origami Livros.