Quarta-feira de cinzas. Cinzas que simbolizam a mudança e que recordam a fragilidade da vida humana – efémera, passageira, transitória, finita. Símbolo que ganha dimensão e significado especial por estes dias. Pelo acelerar de muitas passagens que chegam a um fim sem retorno. Pelas feridas que se abrem nos que ficam e pela despedida fria dos que partem. O frio de um fim que se torna mais gelado pela impossibilidade da companhia, do conforto, do abraço, dos afetos. Uma realidade dura, triste, sombria que deixará as suas sequelas.
Mas para lá do cenário sombrio, nas cinzas também se encerra o recomeço, qual Fénix renascida, que podemos e devemos usar como metáfora dos tempos modernos. O renascimento de uma esperança que tem sido adiada pelos dias terríveis que temos vivido. Acreditar na luz ao fundo do túnel e no restabelecimento dos afetos como princípio para a recuperação parcial das nossas vidas.
Um desafio aos mais fortes, e as lições mais poderosas, que chegam de onde menos se esperava. Uma espécie de seleção natural, que nos tem ensinado a sermos mais fortes e a ficar mais bem preparados para o que ainda aí vem. Uma terapia de choque que produzirá resultados. Apesar das dificuldades, dos recuos e dos compromissos adiados.
Precisamos de mensagens positivas. Precisamos voltar a acreditar. Pelo nosso equilíbrio emocional e pela nossa sanidade mental. Há futuro. Haverá futuro. E este presente, que é um presente envenenado, em breve se transformará em passado. Um passado de má memória, que faremos questão de não recordar.
Se não acredito nos outros, terei que me forçar a acreditar em mim e nos meus. Naqueles que podem mudar o meu mundo para melhor. É nisto que me foco. Naqueles que contagio e naqueles com quem interajo. Tudo o que vá além disto, é energia desperdiçada.
Quarta-feira de cinzas. Um bom dia para o inicio da metamorfose, da mudança, com espírito positivo na crença de um amanhã melhor. É este o princípio. Será sempre o melhor fim.
É gestor e trabalhar com pessoas, contribuir para o seu crescimento e levá-las a ultrapassar os limites que pensavam que tinham é a sua maior satisfação profissional. Gosta do equilíbrio entre a família como porto de abrigo e das “tempestades” saudáveis provocadas pelos convívios entre amigos. Adora o mar, principalmente no Inverno, que utiliza, sempre que possível, como profilaxia natural. Nos tempos livres gosta de “viajar” à boleia de um bom livro ou de um bom filme. Em síntese, adora desfrutar dos pequenos prazeres da vida.