Conjugação “pouco habitual” de fatores meteorológicos adversos e com “grande imponderabilidade” de previsão da localização levou ao incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A informação foi prestada hoje em conferência de imprensa, na sede do IPMA, em Lisboa.
Temperatura muito elevada, baixa humidade, ausência de chuva, descargas elétricas associadas a trovoada seca, mudança de direção de vento muito rápida e reduzida água no solo foram os fatores enumerados.
O presidente do IPMA, Jorge Miguel Miranda, disse que se tratou de “uma conjugação de fatores adversos” e “pouco habitual”, realçando a “impossibilidade técnica e a grande imponderabilidade” de prever um incêndio de tais proporções “naquele sítio, àquela hora”.
Jorge Miranda admitiu que a “área desestruturada” do local em que deflagrou o fogo – “uma mistura arbórea que não é favorável”, zonas agrícolas de minifúndio e terrenos com declive – facilitou a propagação das chamas.
Agência de Notícias de Portugal