“O que pretendo como pintor é tornar a minha obra de arte vibrante de vida, a minha principal fonte de inspiração vem do mundo contemporâneo ao meu redor”. Estas palavra resumem bem o objetivo deste jovem pintor sueco, Nick Alm. Um belo artista que já tem nome internacional e que conseguiu encontrar um sublime equilíbrio entre pintura realista e temas atuais.
Retratos e figuras de jovens post-party, naturezas mortas com objetos de uso diário, figuras a descansar ou atónitas muito bem realizadas. A paleta de cores é limitada: pretos, brancos, terras e laivos de violetas e verdes.
A composição lembra os primeiros impressionistas como Degas e Manet mas com um toque moderno que, pessoalmente, acho muito delicada mas formalmente impecável.
Uma coisa importante a saber deste e de muito outros artistas é que atrás destas belas obras há um período extenso de exercícios, estudos e empenho pessoal.
Nick começou como ilustrador, mas virou-se para a pintura e estudou na Academia de Arte de Firenze onde se tornou professor assistente e ganhou uma bolsa de estudo para a Hudson River Fellowship nos Estados Unidos para pintar paisagens. Nesta altura frequenta os grandes e ricos museus de New York onde adquire uma cultura mais abrangente a nível cultural.
Diariamente trabalha no seu estudo, analisa como compor as figuras, que desenha com modelos ao vivo (não gosta de usar fotos) e tenta simplificar ao máximo os pormenores e detalhes inúteis. Pessoalmente acho Nick Alm um artista digno deste nome, um passado de análise, esforços, erros e recuos, mas sempre pensando em melhorar e progredir.
E isto é uma mensagem maravilhosa e importante para todos os jovens que querem seguir uma carreira artística (ballet, pintura, teatro canto…). Nada se pode alcançar sem esforço e trabalho. Há ainda muito espaço neste mundo “pandémico”, mas só se pode vencer com labuta e positividade.