A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) revelou esta semana a lista dos supermercados mais baratos, através de um estudo comparativo que pode representar uma poupança anual entre 200 e 500 euros por ano.
Entre os meses de maio e julho, a DECO avaliou 560 lojas a nível nacional e concluiu que Continente e Continente Modelo, ambos do grupo Sonae, são os supermercados mais baratos do país, isto sem considerar os descontos em cartão ou promoções adicionais.
Na região do Médio Tejo, a DECO analisou os preços em 13 supermercados dos concelhos de Tomar, Torres Novas e Entroncamento.
Segundo a DECO, o Continente é o supermercado mais barato em Tomar e Torres Novas, enquanto no Entroncamento, a tabela é liderada pelo Pingo Doce.
A nível nacional, a liderança é do Continente e Continente Modelo. Mas se as compras forem feitas na internet, o Jumbo é o supermercado mais barato, com índice 100, seguido pelo El Corte Inglés (índice 102) e pelo Continente (índice 106).
“Lisboa, Porto, Leiria e Braga são, agora, os distritos onde se conseguem poupanças mais significativas. Uma família que gaste 150 euros por mês no supermercado consegue poupanças anuais acima dos 200 euros escolhendo o supermercado mais barato nestes distritos. Já uma família que gaste 400 euros mensais no supermercado pode obter, num ano, poupanças acima dos 500 euros nas lojas mais baratas”, escreve a Deco em nota emitida esta semana.
Para que os consumidores possam comparar os resultados do estudo, por distritos e por concelhos, a DECO disponibiliza no seu site um simulador onde cada um pode definir o tipo de cabaz que corresponde às suas compras.
Os supermercados mais baratos na nossa região
Tomar – Continente (100), Intermarché (108), Lidl (111), Mini-Preço (113) e Spar (114)
Torres Novas – Continente (100), Continente Modelo (101), Pingo Doce (108), Intermarche (110) e Aldi (111)
Entroncamento – Pingo Doce (100), Lidl (102), Minipreço (103)
Nota: se um supermercado apresenta o índice 102, significa que, o mesmo cabaz custa, em média, mais 2% do que no supermercado mais barato (100).
Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.