A sede da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, em Tomar, recebeu esta segunda-feira, dia 10 de setembro, a apresentação de uma proposta de eixos prioritários para a elaboração de um Plano Intermunicipal de Desenvolvimento Social Integrado do Médio Tejo. Este plano será elaborado com os contributos do Grupo de Trabalho de Inclusão Social do Médio Tejo e irá ser objeto de candidatura conjunta com intuito de “promover oportunidades iguais, privilegiar a população sénior e melhorar a empregabilidade” na região.
A sessão recebeu apresentação de eixos prioritários pelo professor Rogério Roque Amaro, da Global Decide – Associação para a Democracia, a Cidadania e o Desenvolvimento, perante uma sala repleta de técnicos superiores e autarcas da área social dos treze municípios da região do Médio Tejo.
Segundo pode ler-se em nota de imprensa, Rogério Roque Amaro começou por referir na sessão que existem “duas grandes tarefas como cidadãos deste mundo: uma é restituir a dignidade onde há indignidade, porque infelizmente há muita indignidade em vários contextos sociais. E a outra é tentar devolver ao planeta sustentabilidade, que andámos a destruir nos últimos 200 anos”.
Foi proposto pelo professor que o Plano Intermunicipal de Desenvolvimento Social Integrado do Médio Tejo tivesse como temática central a expressão “Longevidade com dignidade”, que servirá de mote a um projeto social conjunto a desenvolver no Médio Tejo. O projeto assentará em sete eixos essenciais, sendo “Longevidade Saudável, com Sabedoria, Relacional, Cidadã, com Bem-Estar e Longevidade para a Sustentabilidade”.
A reunião de trabalho foi presidida por Fernanda Asseiceira, vice-presidente da CIM do Médio Tejo, responsável pelo pelouro da Ação Social e presidente da Câmara Municipal de Alcanena. A autarca explicou que o Plano Intermunicipal de Desenvolvimento Social Integrado do Médio Tejo surge no âmbito de uma candidatura ao Centro 2020 – no Eixo prioritário 5 – Fortalecer a Coesão Social e Territorial.
Por outro lado, Fernanda Asseiceira deu conta que já foi realizado um levantamento da realidade de cada concelho do Médio Tejo, tendo sido efetuado um diagnóstico social intermunicipal.
“Foi feito o diagnóstico das nossas realidades sociais e ficámos em condições de apresentar uma candidatura”, pode ler-se na nota de imprensa. A vice-presidente da CIMT salientou ainda que a candidatura tem como objetivo “promover oportunidades iguais, privilegiar a população sénior e melhorar a empregabilidade”.
Também Miguel Pombeiro, secretário executivo da CIMT, frisou que “a candidatura será construída de modo a que cada município possa aprofundar as suas especificidades sociais”, por forma a alcançar os meios necessários para ultrapassar os constrangimentos detetados nos seus territórios.
Na mesma sessão cada município teve oportunidade de apresentar propostas que a integrar o referido Plano Intermunicipal. Será apresentada uma candidatura conjunta, pela CIMT, com medidas comuns a todos os municípios e outras específicas em função das diferentes realidades, tendo por base “a inclusão ativa, as oportunidades iguais, a participação ativa, a empregabilidade, o empreendedorismo social e a inovação social” na região do Médio Tejo, termina a mesma informação.
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