A obra de Reabilitação das Margens da Lagoa da Alverca, no concelho da Golegã, representa um investimento total de 1.170.356.11 euros, mas graças à aprovação da candidatura ao Plano de Ação para a Regeneração Urbana apresentada pela Câmara Municipal da Golegã e aprovada pela CCDR do Alentejo, está garantido um financiamento de 85 por cento.
O projeto contempla a requalificação do Parque Urbano do Equuspolis já existente, situado a pouca distância do centro da vila, que pretende assumir-se como um pólo atrativo para a prática de manutenção física e desportiva juntamente com um estudo de arranjos exteriores que procuram dignificar a zona.
Está previsto o atravessamento da Lagoa da Alverca do Campo através de uma ponte flutuante que permitirá, na margem esquerda, usufruir de um parque de merendas, de um parque infantil e de alguns aparelhos de manutenção física.
Explica a autarquia, em comunicado, que a área contígua ao Parque Radical e até à Lagoa será requalificada com um circuito de manutenção, um campo de jogos e zonas verdes que fecharão esta malha urbana. A zona envolvente ao atual anfiteatro, que será também intervencionado, terá um novo edifício de apoio, campos de petanca e uma plataforma de lazer coberta com telas tensionadas.
Os taludes de ambas as margens serão estabilizados e haverá passadiços em madeira com zonas destacadas para a dinamização de pesca desportiva. Estes passadiços permitirão um percurso pedonal próximo da água, contemplativo da própria lagoa, tendo ao longo do seu percurso pontos de pausa e descanso cobertos. Está ainda prevista a instalação de um Edifício Bar para apoio ao espaço.
“As intervenções preconizadas para o espaço público terão um contributo decisivo, não só para promover a melhoria dos espaços e do ambiente urbano, mas também para desenvolver uma operação de regeneração urbana mais abrangente e alargada que, para além das intervenções públicas, seja capaz de mobilizar e envolver os agentes privados, contribuindo, dessa forma, para atrair novos residentes e dinamizar o tecido económico local”, argumenta a autarquia no dossier da candidatura agora aprovada.
Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.