Depois do anúncio do cancelamento da Feira Nacional do Cavalo, da Golegã, a Câmara Municipal veio reforçar a informação e decidiu proibir a venda ambulante e os estabelecimentos provisórios entre 6 e 15 de novembro, por alturas do S. Martinho.
Segundo o despacho assinado pelo Presidente da Câmara, José Veiga Maltez, a proibição é extensiva a toda e qualquer instalação na via pública e a qualquer evento ou provas desportivas de carácter equestre, inclusive no Hippos.
Além disso é proibida a circulação, em toda a Vila, de Equinos à mão, de sela ou engatados (carros de cavalos), entre as 20H e as 8H. “Fora desta interdição deverão ser escrupulosamente cumpridas as imposições legais quanto ao distanciamento social e à aglomeração de binómios”, lê-se no despacho. A proibição de estabelecimentos provisórios abrange os de restauração, bebidas, comércio e serviços.
A Câmara reconhece que muitos residentes e proprietários de casas na Golegã têm por hábito e tradição pelo São Martinho, quer pela devoção da data, quer pela paixão pela arte equestre, marcarem com antecedência um dos seus períodos de férias, para o período em que se costuma realizar a Feira.
O receio é que poderá haver um relativo aumento de pessoas e de equinos nesta Vila, isto numa situação de contingência, no âmbito da pandemia COVID-19, que o País atravessa.
A Feira do Cavalo estava prevista para de 6 a 15 de novembro.