O Município de Ferreira do Zêzere é réu num processo judicial movido pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) por causa da prática de wakeboard no cable park do Lago Azul. Segundo informou o presidente da Câmara na sessão da Assembleia Municipal do dia 27 de dezembro, o valor da ação é “não determinado”, mas está em causa uma contraordenação ambiental que pode chegar aos 10 mil euros.
Na base da contraordenação está a alegada falta de título para que se possa praticar wakeboard no Lago Azul, acusação que o Município rejeita.
O presidente da Câmara ironizou dizendo que “foi uma contraordenação ambiental gravíssima que pôs em causa o bem-estar e saúde de três milhões de pessoas que bebem água de Castelo do Bode”. Jacinto Lopes não reconhece que se tenha cometido qualquer ilícito. Vai mais longe e diz que esta é mais uma “tontaria que temos na nossa administração pública”.
O Município, através do seu advogado, argumentou e impugnou a contraordenação. O autarca promete trabalhar para “arquivar isto” e garante que a Câmara “irá pagar zero”. Aliás, “já não seria a primeira vez que a Câmara de Ferreira do Zêzere ganha um processo deste género”, reforçou Jacinto Lopes.