Na cidade do Entroncamento estão patentes duas exposições com temáticas e localizações distintas. Na Praça da Restauração do Mercado Municipal pode ser visitada a Exposição Documental “O Entroncamento de outros tempos…por meio dos jornais O Entroncamento e Notícias do Entroncamento” e na Galeria Municipal do Entroncamento, até 24 de setembro, decorre a mostra de pintura “Raízes” de Eduarda dos Santos Silva, professora aposentada de Torres Novas que se dedica às artes plásticas.
Maria Eduarda Martinho dos Santos Silva, nasceu em Ribeira Branca, na cidade de Torres Novas, onde reside atualmente. Durante q desenvolveu a sua atividade profissional como professora.
Ao aposentar-se em 2009 após quatro décadas dedicada ao ensino, começou a ganhar interesse pelas artes, especificamente pela pintura. Durante o seu percurso, em 2014 frequentou o Centro de Estudos e Arte Contemporânea (CEAC), em Vila Nova da Barquinha.
Participou em várias exposições coletivas organizadas por este centro, tendo ainda feito uma individual. Destaca-se uma exposição coletiva na Galeria Municipal do Entroncamento e uma individual, na Galeria JPV Equuspolis, na Golegã.
“Raízes” é caracterizada por “curvas de ventres e de montanhas, socalcos e abismos profundos de mistério”, refere Eduarda dos Santos Silva. Segundo a artista, “Raízes”: “Vieram da terra em que cresci e casa em que nasci. Têm raízes no tempo dos avós cujo nome jamais saberei.”
A exposição está aberta ao público de terça feira a domingo, entre as 15h e as 19h, sendo a entrada livre.
Na Praça da Restauração do Mercado Municipal até 13 de outubro pode ser visitada a Exposição Documental “O Entroncamento de outros tempos…por meio dos jornais O Entroncamento e Notícias do Entroncamento”.
Trata-se de uma viagem documental sobre os primórdios do Entroncamento, recortes de notícias de outros tempos, por meio dos únicos jornais da terra: “O Entroncamento” e o “Notícias do Entroncamento”. Através dos recortes ficamos a conhecer o património do concelho, as primeiras ruas, as primeiras escolas, a construção do Posto Hospitalar e a migração das gentes que ajudaram a construir esta terra. Entre outros aspetos.
A exposição é organizada pela Unidade de Cultura e Arquivo Municipal e pode ser visitada de terça feira a domingo das 9h00 às 21h00.
Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.