Desde que a tempestade Elsa começou a atingir a nossa região, os Bombeiros Voluntários do Entroncamento firam chamados a cerca de 60 ocorrências, tendo a cidade ficado inundada. Num briefing realizado nesta sexta feira, dia 20, ao fim da tarde, o Comandante Rodrigo Bertelo explicou que essas ocorrências se ficaram a dever sobretudo à subida das águas da Ribeira de Santa Catarina e à impossibilidade de escoamento. Os sumidouros e sarjetas não tiveram capacidade para escoar a quantidade de água que caiu durante a enxurrada.
O problema maior nesta altura, segundo o responsável pela corporação, é que os terrenos adjacentes à ribeira estão totalmente saturados de água com o nível das águas da ribeira a subir. Ou seja, há uma previsão de agravamento da situação durante a noite desta sexta feira. Na Freguesia de Nossa Senhora de Fátima registaram-se inundações em cerca de 10 garagens, mas os bombeiros conseguiram bombar a água, havendo ainda alguns casos com alguns centímetros de água que estão a ser monitorizados.
Na freguesia de São João Batista, a pior situação aconteceu na rua D. João de Castro, perto do Pingo Doce, em que um prédio de seis andares ficou com a cave e sub-cave totalmente inundadas. Para agravar o problema houve um aluimento de terras para dentro do terreno que contribuiu para que entrasse mais água.
Ao início da noite desta sexta feira está cortada ao trânsito a rua Infante de Sagres e condicionada a rua D. João de Castro.
Perante as “enormes dificuldades” em responder a todos os pedidos de auxílio a inundações na cidade, o Corpo de Bombeiros do Entroncamento conta com o apoio de alguns elementos dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova da Barquinha, Torres Novas, Constância, Abrantes e da Força Especial de Proteção Civil.
e a sub-cave ficaram inundadas. Foto: Célia Lino