Alunos na escola, trabalhadores em casa. Esta é, em resumo, a grande estratégia do governo neste novo confinamento. “É preciso que todos se consciencializem que o teletrabalho tem de ser cumprido”, disse esta noite António Costa, reforçando que “a coima aplicada por violação do teletrabalho é uma contraordenação muito grave” e que vai ser reforçada a fiscalização.
“Além da fiscalização, é preciso que todos se conscializem que o teletrabalho tem de ser cumprido. Ao fim destes meses, já todos compreendemos a mecânica da pandemia. Quanto mais isolados estivermos e menos nos deslocarmos, menos a pandemia se expande. Se todos tivéssemos agido desta forma em consciência, hoje não estaríamos aqui”, lamentou.
A restauração volta a fechar durante pelo menos um mês, podendo manter-se apenas em funcionamento em regime de take away e entregas ao domicílio, e os supermercados mantêm-se abertos com restrições de horários e de lotação.
As novas medidas anunciadas por António Costa resumem-se sobretudo ao dever de ficar em casa: “A mensagem fundamental das decisões que tomamos é regressar ao dever de recolhimento domiciliário tal como o tivemos em março e abril, quando travámos com sucesso a primeira vaga. Não nos foquemos na excepção, mas sim na regra. A regra é simples: cada um de nós deve ficar em casa.”
Nesta tabela divulgada pelo governo resumem-se as regras que estarão em vigor a partir da próxima sexta-feira: