Os donativos recolhidos na Corrida Solidária São Silvestre, organizada em conjunto pela Brigada Mecanizada e o município, foram entregues nas vésperas de Natal, dia 21, na Loja Social de Constância. A segunda edição da iniciativa superou as expetativas e a solidariedade ganhou um novo peso no concelho com 2,7 toneladas de bens de primeira necessidade para os mais carenciados.
Os dois camiões militares que estacionaram na antiga Escola Primária, junto da Igreja Matriz de Constância, transportaram a vontade de ajudar das 758 pessoas que correram ou caminharam no Campo Militar de Santa Margarida no domingo passado. A “escoltá-la” vinha o Tenente-Coronel Félix, responsável pela organização da prova, que foi recebido pelo presidente da autarquia, Sérgio Oliveira, e alguns elementos do executivo municipal.
Leite, massas, arroz, enlatados, roupas, brinquedos foram enchendo uma das divisões da Loja Social e segundo o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Constância, que também esteve presente, alguns destes bens essenciais chegarão ainda este ano a algumas das cerca de 90 pessoas sinalizadas, estando o resto da distribuição calendarizado para o início de 2018.
António Paulo Teixeira agradeceu às duas entidades organizadoras da iniciativa solidária organizada em prol de uma “boa causa” e que ajuda na missão de diminuir as dificuldades dos casos que se encontram em “situação de emergência”. À “satisfação” do Provedor juntou-se o sentimento de “felicidade” do presidente da autarquia, igualmente expresso ao mediotejo.net enquanto os últimos donativos eram recebidos e guardados.
O volume obtido na segunda edição da prova, amadrinhada pela piloto Elisabete Jacinto e a recordista e campeã mundial de 50km marcha Inês Henriques, é considerado por ambos como uma “mais-valia” para o concelho e os utentes da Loja Social. Um resultado positivo que, para Sérgio Oliveira, demonstra que “quando as pessoas são motivadas e quando se empenham nestas questões respondem aos apelos que lhes são feitos”.
Nasceu em Vila Nova da Barquinha, fez os primeiros trabalhos jornalísticos antes de poder votar e nunca perdeu o gosto de escrever sobre a atualidade. Regressou ao Médio Tejo após uma década de vida em Lisboa. Gosta de ler, de conversas estimulantes (daquelas que duram noite dentro), de saborear paisagens e silêncios e do sorriso da filha quando acorda. Não gosta de palavras ocas, saltos altos e atestados de burrice.