Estavam inscritas 180 pessoas mas a estimativa é que tenham sido cerca de 250 a passarem pelo Centro Ciência Viva (CCV) de Constância na noite de sexta feira, dia 27, para apreciarem o mais longo eclipse total da Lua do século XXI.
Os números foram adiantados por Máximo Ferreira, diretor do CCV, no terraço nas instalações já quase no final da iniciativa, numa altura em que a lua já estava quase totalmente visível. “Foi um momento extraordinário, registámos uma boa adesão”, disse o responsável, enquanto dezenas de pessoas iam observando não só o eclipse como também os planetas e outros objetos do sistema solar.
Ao longo da noite, a equipa do CCV, distribuída por quatro pontos de observação, ia satisfazendo a curiosidade dos visitantes e respondendo às muitas perguntas que, sobretudo as crianças, faziam.
Observação do eclipse total da Lua no Centro de Ciência Viva de Constância
Publicado por mediotejo.net em Sexta-feira, 27 de Julho de 2018
O eclipse era visível a olho nu, mas o que atraiu as pessoas ao CCV foi, para além da explicação científica que podiam escutar, tinham acesso a equipamentos como binóculos e telescópios permitindo uma observação com maior proximidade e nitidez.
A iniciativa começou pouco depois das 20 horas no auditório do CCV onde os participantes ouviram uma explicação elucidativa sobre o fenómeno que ia acontecer e qual era a melhor maneira de o observar, para além de algumas recomendações práticas de como circular nas instalações.
De uma forma descontraída, Máximo Ferreira explicou o processo de formação do sistema solar, a evolução das descobertas sobre o perímetro da terra e a distância entre planetas e estrelas, entre outras curiosidades, culminando como o processo de formação dos eclipses.
Já noite dentro, sem luzes artificiais, os quatro pontos de observação era o local de concentração dos visitantes que queriam ver de perto o eclipse e ouvir as explicações acerca do fenómeno.
Observação do eclipse total da Lua no Centro de Ciência Viva de Constância
Publicado por mediotejo.net em Sexta-feira, 27 de Julho de 2018
Com recurso a um ponteiro laser, Máximo Ferreira ia apontando para o céu a indicar planetas como Marte, Vénus, Júpiter ou Saturno, bem como algumas constelações. Isto, numa noite de lua cheia, propícia à observação do espaço.
Mais uma vez e tendo em conta a forte adesão ao evento, o CCV atingiu o seu objetivo, “sensibilizar para as ciências”, concluiu Máximo Ferreira.