Os quatro concursos públicos lançados em outubro pela Câmara da Chamusca para Requalificação Urbana ficaram desertos, ou seja, não registaram qualquer empresa interessada. O valor total das quatro empreitadas ascende a 2,5 milhões de euros.
Em reunião de executivo, o presidente da autarquia considerou que o facto de não haver empresas interessadas deve-se não tanto ao fator preço, mas sim por haver muitas obras em simultâneo e não haver capacidade de resposta. Além disso, “parece que as empresas estão a tentar que os preços sejam puxados substancialmente para cima”.
As empreitadas de Requalificação Urbana da Chamusca estavam divididas em quatro áreas de Intervenção, cada uma com o seu preço base: 1 – 968.901 euros; 2 – 407.226,15 euros; 3 (Área Envolvente aos Edifícios da Câmara Municipal, Correios e Cine-Teatro) – 761.862,07 euros; e 4 (Área Envolvente à Futura Casa das Artes) – 551.288,80 euros, valores a que acresce o IVA.
Paulo Queimado (PS) explicou que a ideia de lançar os quatro concursos em simultâneo era para que as empresas rentabilizassem o estaleiro para as várias empreitadas, permitindo baixar custos.
Uma vez que os concursos ficaram desertos há a possibilidade de a Câmara avançar para ajustes diretos. E com esse objetivo que os serviços técnicos da autarquia estão a contactar algumas empresas.
Para já, na reunião do dia 9, o que o executivo decidiu foi revogação a decisão de contratar através de concurso público em relação às quatro empreitadas.
Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.