Os deputados do CDS-PP, Patrícia Fonseca e Hélder Amaral, questionaram o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, sobre o encerramento de balcões dos CTT de Alferrarede e Alpiarça, informou o CDS-PP em nota enviada à comunicação social.
Na pergunta, os deputados – Patrícia Fonseca eleita no distrito de Santarém e Helder Amaral no distrito de Viseu – questionam se o Governo teve conhecimento prévio da decisão de encerramento dos balcões dos CTT de Alferrarede/Abrantes e Alpiarça, e se sim, quando, e quais os critérios apresentados pela empresa e que justifiquem a opção pelo encerramento dos referidos balcões.
Patrícia Fonseca e Hélder Amaral questionam ainda que alternativas de serviço postal universal vão ser oferecidas às populações de Alferrarede/Abrantes e Alpiarça, na sua área de residência, e querem também saber se com a decisão de encerramento destes balcões, continua assegurado o contrato de serviço postal universal existente entre os CTT e o Estado.
Nas últimas semanas várias notícias deram conta do encerramento de vários balcões dos CTT, em todo o país. Entre os encerramentos anunciados, constam os balcões de Alferrarede/Abrantes e Alpiarça, no distrito de Santarém, anúncio que surpreendeu as populações, já que estes balcões servem milhares de habitantes destes dois concelhos.
“É consensual a necessidade de lutar contra a desertificação das regiões de interior, mais despovoadas, em que a população idosa é maioritária, pessoas que vivem sozinhas e por isso com dificuldade de deslocação”, lê-se na nota.
Considera ainda o CDS-PP que “a concretizar-se, o encerramento dos balcões dos CTT de Alferrarede/Abrantes e Alpiarça irá colocar em causa, não só o serviço de proximidade às populações e às empresas, mas também a própria qualidade do serviço postal universal, já que as populações em causa ficarão privadas do acesso de proximidade a apartados, encomendas ou à reentrega de correio registado”.
A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.