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O mês de agosto é, tradicionalmente, o mês de férias para os portugueses (os que as conseguem ter) e o mês de setembro é o mês do regresso, seja ao trabalho ou às aulas. É por isso também que em final de agosto/início de setembro os partidos políticos fazem as suas habituais “rentrées”, mesmo que alguns as queiram negar. Não esqueçamos que estão no horizonte próximo três atos eleitorais, com os portugueses a ser chamados às urnas: vamos ter no ano de 2019 eleições europeias, legislativas e regionais da Madeira (estas sem repercussões na nossa região).

Este é último ano desta legislatura e, por isso, está em preparação o quatro orçamento da atual maioria parlamentar. Em novembro de 2015, quando o atual primeiro-ministro tomou posse, poucos comentadores colocavam a fasquia numa legislatura completa e da parte da oposição ouviam-se comentários jocosos como “geringonça” ou o chamamento do “diabo”.

A verdade é que o atual modelo parlamentar permitiu a estabilidade política que o país necessitava, alicerçada com a devolução de esperança e de rendimentos aos portugueses.

Os dados da nossa economia são claros. O nosso país está com um crescimento na economia de 2,3%, a menor taxa de desemprego desde o ano 2002 e as finanças públicas mais saudáveis do Portugal democrático.

Claro que a oposição, fazendo o seu papel, tenta contrariar estes números – que são inequívocos – fazendo o seu papel que é importante e de salutar em democracia. Independentemente de numa análise mais fina dos números macroeconómicos se permitam dissecar algumas ameaças e oportunidades em Portugal, a verdade que o nosso país está melhor e os portugueses estão mais confiantes.

Este é um ano em que algumas matérias devem ser fruto de investimento, colmatando as falhas que todos reconhecemos, sendo que muitas delas advêm dos modelos que herdamos da troika. É necessária uma aposta clara na saúde, nas infraestruturas e no conhecimento, mantendo a componente ambiental bem viva, numa lógica de desenvolvimento sustentável.

O ano de 2019 (que se começa a preparar agora em setembro) é, por todas as razões enunciadas, um ano decisivo. Podem contar comigo para esta batalha, a trabalhar no país e em prol da na nossa região. Com afinco e sem hesitações quando esse trabalho é para o bem de todos.

Hugo Costa, 40 anos, deputado da XVI Legislatura, é economista, presidente da Assembleia Municipal de Tomar e presidente da Distrital de Santarém do PS.

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