(esq.-dir.) Hugo Santarém, Fernanda Asseiceira, Luís Pires e Maria João Gomez fazem um balanço positivo deste mandato. FOTO: mediotejo.net

Os vereadores do PS vencedores das eleições de 2013 fizeram esta quarta-feira, 19 de outubro, um balanço dos três anos de mandato, mas também dos sete anos que já levam à frente da Câmara de Alcanena. Desde 2010, referiu a presidente da Câmara, Fernanda Asseiceira, já houve um investimento de 13,7 milhões em projetos comparticipados por fundos europeus, com perto de um milhão de financiamento do município. A dívida total baixou e prevê-se que se situe abaixo dos 9 milhões no fim de 2016.

Questionada pelo mediotejo.net sobre quando formalizaria a candidatura à Câmara de Alcanena para as eleições de 2017, Fernanda Asseiceira preferiu não misturar os temas. Salientando que ainda falta um ano para as autárquicas, afirmou que “não é prioritário neste momento apresentar a minha candidatura”. Constatou porém que, em sua opinião, os mandatos deveriam ser mais largos, de cinco anos, para melhor estabilizar os projetos municipais antes de se pensar novamente em eleições.

Numa conferência de imprensa na Câmara Municipal no dia em que se celebraram três da vitória nas eleições, Fernanda Asseiceira fez uma longa exposição de todos os projetos que têm sido levados a cabo por este executivo, lembrando também o trabalho já realizado no mandato de 2009-2013.

Começou assim por recordar a redução acentuada do passivo municipal, que atingiu o seu máximo em 2009 com 20 milhões em dívida, e que deverá chegar aos 8,7 milhões no final de 2016. A dívida a fornecedores encontra-se numa média de 30/60 dias e, garante Fernanda Asseiceira, as obras realizadas com fundos europeus estão pagas e “não comprometem orçamentos futuros”. Há também vários projetos que ainda aguardam financiamento comunitário, nomeadamente os de saneamento (quatro candidaturas no valor de 5 milhões de euros).

No âmbito deste balanço, o mediotejo.net questionou ainda a autarca sobre quais as preocupações que mais ouviu da população, dentro da ronda às freguesias que realizou nas últimas semanas, intitulada de “Sessões de participação e promoção de cidadania – Orçamento e Plano de Investimentos 2017”. O estado da rede viária, admitiu Fernanda Asseiceira, foi o tema mais transversal às 10 sessões. “Casos pessoais que se pediam esclarecimentos, sinalética, iluminação pública, recolha de resíduos orgânicos”, mas “a área transversal a todas as freguesias foi a recuperação da rede viária”.

Segundo os dados apresentados durante o balanço, a requalificação da rede viária de Minde está prevista de iniciar, a cargo da Câmara, por 149 mil euros.

Cláudia Gameiro, 32 anos, há nove a tentar entender o mundo com o olhar de jornalista. Navegando entre dois distritos, sempre com Fátima no horizonte, à descoberta de novos lugares. Não lhe peçam que fale, desenrasca-se melhor na escrita

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